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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

EXERCÍCIOS COMPLEXOS, SIM OU NÂO

Este é um problema que todos os treinadores se debatem ou já se debateram, sobretudo os que treinam em divisões mais baixas, os exercícios de maior grau de complexidade.
Primeiro que tudo à que ver o contexto em que se está inserido, trabalhar no futebol profissional é diferente de trabalhar no futebol amador, no profissionalismo o futebol é a única ocupação, no futebol amador é apenas mais uma.
Os exercícios complexos são necessários e importante no futebol, pois estão presentes duas equipas em campo que se querem enganar para conseguir a vitoria e no jogo estão presente variabilidade e imprevisibilidade nas diversas acções do jogo.
Treina-se com o objectivo principal de otimizar as capacidades dos atletas nas suas diversas variantes, táticas, físicas, tenicas e mentais que se atingem mediante um processo complexo de treino onde os exercícios complexos especializados favorece os jogadores.
Só que devido a sua complexidade, o exercício contem uma grande exigência cognitiva e nos escalões amadores, onde o atleta vem com 8 horas de trabalho, mais as preocupações diárias de uma vida pessoal somando ainda mais umas horas de viagem a sua predisposição para exercícios complexos é baixa e a qualidade do treino acaba-se por perder.
Para atletas amadores como em provas distritais, terceiras e segundas divisões o treino acaba quase por ser a vitamina que o leva a descomprimir de um dia difícil de trabalho, é o escape para algum prazer.
Por vezes, para um treinador não é fácil gerir tudo isto, porque o resultado final que se espera são vitorias e não podemos produzir treinos para divertimento porque se for dada uma oportunidade de cada atleta desenhar um treino, cada um irá fazer de forma diferente consoante aquilo que lhe agrada mais, dai ser tão importante a compreensão do treinador como a mentalidade do atleta.

« Sem sacrifícios não se chega a vencer»

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