Coube a Emanuel Silva e Fernando Pimenta a responsabilidade e o orgulho de ouvirmos o nosso hino nos jogos olímpicos, a dupla conseguiu a medalha de prata para Portugal.
As suas palavras representam tudo o que um atleta vive nestes momentos de competição onde acreditar, ter capacidade de superaçao e aliar ainda tudo isso a uma forte concentraçao nem sempre é fácil.
Para quem gosta de procurar compreender o que nos pode levar a vencer...leia o que disseram estes medalhados no fim da prova.
«Foram muitos dias de esforço, muitos dias de treino», disse o mais veterano dos
dois canoistas portugueses, ele que já esteve em Atenas em 2004, na RTP.
Fernando Pimenta, de 22 anos, encarregou-se de descrever a corrida.
«Na eliminatória fizemos uma boa prova, cometi aquele erro de olhar para o lado. Na final jurei a mim mesmo que não ia olhar para o lado. Consegui aplicar a máxima força, sempre com a ajuda do Emanuel», contou: «O Emanuel tem o hábito dar algumas dicas, consegue falar a meio da prova, eu não consigo. Ele transmitiu-me que estava bem. Eu senti isso da parte dele. Pediu-me para aguentar mais o barco. Na parte final sabíamos que ia ser quase até desmaiar. Não desmaiei, mas estive lá perto.»
«Temos de lutar, acreditar e saber que tudo é possível. Estamos os dois no mesmo barco. Ele é um campeão, eu vou atrás dele», disse por sua vez Emanuel, que de resto dedicou a medalha à mulher e à filha, «quem mais sofre» com as suas ausências, «ao pessoal da canoagem».
O atleta agradeceu ainda as muitas manifestações de apoio que recebeu, a partir de Portugal: «Foi uma energia vinda de lá que me ajudou nos últimos metros. As pessoas têm que dizer bem dos atletas. Estas energias positivas são sempre bem vindas.»
Pimenta fez agradecimento idêntico. «Queremos dedicar às pessoas que nos acompanham todo o ano, mesmo em fases menos boas», disse: «Claro que é dedicada à minha família, aos nossos amigos, alguns que estão aqui, também muitos em Portugal. Tive o cuidado de dizer nas redes sociais para terem cuidado com os corações...»
Ainda assim, o jovem atleta de Ponte de Lima mostra ambição maior e diz que deixa Londres e a sua primeira participação olímpica «contente, mas não completamente feliz e realizado».
«Na eliminatória fizemos uma boa prova, cometi aquele erro de olhar para o lado. Na final jurei a mim mesmo que não ia olhar para o lado. Consegui aplicar a máxima força, sempre com a ajuda do Emanuel», contou: «O Emanuel tem o hábito dar algumas dicas, consegue falar a meio da prova, eu não consigo. Ele transmitiu-me que estava bem. Eu senti isso da parte dele. Pediu-me para aguentar mais o barco. Na parte final sabíamos que ia ser quase até desmaiar. Não desmaiei, mas estive lá perto.»
«Temos de lutar, acreditar e saber que tudo é possível. Estamos os dois no mesmo barco. Ele é um campeão, eu vou atrás dele», disse por sua vez Emanuel, que de resto dedicou a medalha à mulher e à filha, «quem mais sofre» com as suas ausências, «ao pessoal da canoagem».
O atleta agradeceu ainda as muitas manifestações de apoio que recebeu, a partir de Portugal: «Foi uma energia vinda de lá que me ajudou nos últimos metros. As pessoas têm que dizer bem dos atletas. Estas energias positivas são sempre bem vindas.»
Pimenta fez agradecimento idêntico. «Queremos dedicar às pessoas que nos acompanham todo o ano, mesmo em fases menos boas», disse: «Claro que é dedicada à minha família, aos nossos amigos, alguns que estão aqui, também muitos em Portugal. Tive o cuidado de dizer nas redes sociais para terem cuidado com os corações...»
Ainda assim, o jovem atleta de Ponte de Lima mostra ambição maior e diz que deixa Londres e a sua primeira participação olímpica «contente, mas não completamente feliz e realizado».
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