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quarta-feira, 3 de setembro de 2008

COMO MOTIVAR UM SUPLENTE?


Este sempre foi um tema que enquanto treinador me chama a atenção, que é um tema delicado e com muitas condicionantes pois um elemento não pode colocar em causa um colectivo mas pode abanar um balneário.
Qualquer jogador de futebol sabe que ao assinar contrato não assina para ser titular mas, todos sabemos que o ser suplente é desmotivante e por vezes a própria maneira de ser do atleta pode levar a encarar o facto com normalidade e lutar para alterar as coisas ou então começar a criar atritos entre colegas e treinador, neste ultimo caso e porque o mais importante é o colectivo a melhor opção será dispensar o jogador para ele procurar outro clube de modo a preservar o balneário.
Uma das varias condicionantes do «suplente» é o facto de ter sido escolhido pelo treinador para integrar um plantel ou então, e sabemos que isso acontece em muitos casos, ser uma opção da direcção com a qual o treinador não conta.
Neste caso são situações difíceis para ambos em que a sinceridade tem que prevalecer sem fugir ao problema, é difícil integrar um jogador que não é opção para o nosso modelo de jogo e é preferível fazer-lhe ver que a melhor situação é procurar novo clube.
Sou contra a situação de o colocar a treinar a parte, existe a parte humana a qual dou muito valor e não é preciso atropelar ninguém, mas como sempre cada treinador tem a sua maneira de actuar.
Na situação em que foi o treinador que o desejou ter no plantel é diferente,contamos com todos e existe as nossas opções que cada um tem que respeitar e trabalhar para que nos leve a alterar a sua situação e nem sempre isso acontece porque apesar de estar a trabalhar bem o seu lugar continua a ser ocupado por um colega que também esta a render.
São nestas situações que devemos ter uma atenção diferente com os suplentes, precisam de motivação extra que os titulares precisam menos pois estão a jogar.
Considero que o factor psicológico é o mais importante num atleta, e o facto de ser suplente desmotiva e não serão palavras que lhe vão aumentar a confiança, são minutos de jogo, são o sentir que contamos com ele, uma situação critica é a do guarda redes suplente que joga por vezes em jogos da taça e passa uma época a treinar, sem hipóteses de jogar, sou da opinião e sem nunca prejudicar o colectivo dar minutos a atletas, existe alturas em que o podemos fazer, quando determinados objectivos estão atingidos, quando jogo está decidido, podem me dizer que talvez eles não se sintam úteis por entrarem em jogo desta forma mas penso que o aspecto mais positivo é que tem que permanecer que é o facto de jogar, da motivação extra que ganha ao poder demonstrar a sua utilidade e qualidade.
É sem duvida um tema delicado de escrever e que muito se pode acrescentar,dependendo sempre das ideias de cada um enquanto treinador

3 comentários:

Anónimo disse...

Lá dizia o Paulo Bento: Diz-me como treinas, dirte-ei quando jogas. Na minha opinião, os suplentes são tão importantes como os titulares, e a atenção a todos deverá ser igual, pois nunca devemos considerar que este é titular, e este suplente. Outro aspecto interessante desta gestão, é o facto do jogador que entra no jogo após não ter sido 1ª opção, pensar que só "rende" se marcar um golo, fizer um passe de 50 metros, ou cortar uma bola em cima da linha de golo. Teremos de lhe transmitir que para cumprir as ordens deverá entrar no sistema de jogo, manter os padrões tacticos da equipa e trabalhar bem as acções da sua posição. Digo muitas vezes, se estamos em vantagem e colocamos um homem mais defensivo, ele não precisa de marcar um golo para mostrar que está bem. tem sim de cumprir o que se lhe pede e, se for um lateral, trabalhar a saida de bola que treinamos, fechar bem o espaço interior em situação defensiva, etc. Aí está a ser útil e a mostrar que esta apto a ser titular. Se tentar fazer um golo, se em vez de fazer as saidas normais tentar uma diagonal de 60 mts para ver se sai bem...no fundo, está cheio de boas intenções mas a produzir coisas que não lhe são pedidas. O aspecto psicologico, é claro, na minha óptica, a base de todo o atleta. Motivado supera a fadiga, mesmo mal fisicamente, sem estar motivado e com a cabeça no sítio, até pode correr kms que de certeza o "sumo" é muito pouco. Quanto a jogadores no plantel que a direcção quer e nós não...é um erro inicial que nunca deve acontecer. Só deveremos aceitar uma equipa quando do futebol tratamos nós. Se cedemos uma vez, mais tarde ou mais cedo vêm pedir que cedamos mais, e entrar no nosso espaço.

Anónimo disse...

ó joao nao falas do brotense pq? e ja agora do morense tambem

Joao Prates, disse...

não é por mal que não falo do brotense ou do morense, simplesmente não me sao enviadas noticias dos clubes, no blog existe um mail para onde podem dar noticias
abraço