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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Tornando o stress um amigo :)



Este vídeo muito interessante faz  pensar sobre o stress nas nossas vidas. O vilão não é bem o stress, ou experimentá-lo, e sim o que acreditamos a respeito dos efeitos dele no nosso organismo. Até mesmo porque existe o stress positivo (“eustress”), saudável para o nosso dia a dia, e o stress negativo (“distress”), quando se tornou crônico e prejudicial à nossa saúde, não conseguimos mais relaxar de forma espontânea.
 E além disso, obtemos um recurso poderoso, que são as trocas afetivas com as pessoas que são importantes para nós, que são capazes de ajudar a reduzir o stress vivenciado. Diversos são os fatores envolvidos no stress psicológico, e é interessante ressaltar que uma dada situação capaz de transtornar intensamente uma pessoa, pode significar absolutamente nada para uma outra.
 Portanto, esse ponto dos fatores é muito particular para cada indivíduo
 A questão chave com relação ao stress é justamente a interpretação dada ao estímulo estressor e a forma de enfrentá-lo. E é a capacidade cognitiva de cada um o elemento fundamental nesse processo, pois é o que vai permitir a tomada de consciência do que estressa o indivíduo e a partir daí desenvolver e/ou aprimorar os seus recursos fisiológicos e psicológicos para melhor lidar com determinada situação.
Até mesmo porque, estas situações ou fatores serão recorrentes na vida, devendo cada um procurar a melhoria contínua em si mesmo e a capacidade de desenvolver a resiliência, a popular, volta por cima!

sábado, 5 de outubro de 2013

Exercício físico pode contribuir tanto como medicamentos para evitar ataques cardíacos

Estudo publicado no British Medical Journal defende que combinação de desporto com fármacos é a melhor forma de evitar a morte ou o agravamento da doença em pessoas com problemas cardiovasculares.

O exercício pode ser tão importante como a medicação nas pessoas com doenças cardíacas, rivalizando mesmo com os fármacos na hora de evitar a morte, indica um estudo.
O trabalho, citado pela BBC, que acaba de ser publicado no British Medical Journal, analisou 305 ensaios clínicos que envolveram 340 mil doentes para perceber o impacto tanto do exercício como dos medicamentos a prevenirem a morte em doentes cardíacos.
As conclusões dos investigadores apontam para que, em muitos casos, além da medicação os especialistas devam recomendar exercício físico aos doentes – sendo esta a melhor forma combinada de prevenir ataques cardíacos.
Ainda segundo os cientistas da London School of Economics, Harvard Medical School e Stanford University School of Medicine, a maioria dos doentes acaba por estar medicada mas por ter uma vida sedentária. E adiantam que, por exemplo, no Reino Unido apenas um terço das pessoas fazem as recomendadas duas horas e meia de exercício moderado ou moderado a intenso por semana. Pelo contrário, o consumo de medicamentos não pára de crescer.
O estudo assegura que estes dados vão no sentido contrário do que mostram os ensaios clínicos, em que os doentes que conjugavam medicação com exercício físico tiveram uma menor mortalidade. Ainda assim, foram encontradas duas excepções: os chamados "medicamentos diurético"s pareceram ser mais eficazes a evitar a mortalidade em doentes com falência cardíaca, enquanto o exercício mostrou ser melhor na esperança de vida nos casos de acidente vascular cerebral.
Em reacção ao estudo, a British Heart Foundation alertou que é muito importante que todos os doentes continuem a tomar os seus medicamentos e que a prática de exercício físico deve ser sempre vista caso a caso com o médico. Além disso, defendeu que faltam dados a longo prazo sobre os efeitos do exercício, diz a BBC.
Pouca reabilitação cardíaca
Em 2009 também foi divulgado em Portugal um estudo que concluía que no país a reabilitação cardíaca ainda é subutilizada, apesar de o exercício físico reduzir o risco de morte por insuficiência cardíaca. O trabalho do Grupo de Estudos de Fisiopatologia de Esforço e Reabilitação Cardíaca da Sociedade Portuguesa de Cardiologia dizia que ainda poucos centros prestam este serviço e que entre 1998 e 2007 foram apenas 5588 os doentes que fizeram um programa de reabilitação no país.

Também em 2009, um estudo mais geral sobre a importância e a prática de exercício concluiu que as crianças e os adolescentes portugueses têm uma actividade física muito inferior ao recomendado para esta faixa etária, enquanto a maioria dos adultos são suficientemente activos. A questão é que para os mais novos a fasquia é colocada mais alta. Estas foram as duas principais, e mais surpreendentes, conclusões de um estudo inédito em Portugal, baseado na análise física (e não em questionários) e realizado por cinco universidades para o Observatório Nacional de Actividade Física e Desporto.
As crianças e jovens devem acumular diariamente 60 minutos de actividade física moderada (como andar rapidamente), 20 a 30 dos quais em actividade vigorosa (como correr). Ora, em média, os jovens rapazes entre os dez e os 17 anos cumprem apenas 50 minutos e as raparigas ficam pouco acima dos 30 minutos, o que significa que 70% dos rapazes e 90% das raparigas não são suficientemente activos. As mais de 3200 crianças e adolescentes monitorizadas mostram ainda que na adolescência diminuem a sua actividade física.
A outra conclusão é a de que a maioria dos adultos cumpre os índices recomendados na sua faixa etária: 30 minutos de actividade moderada diária (ou 20 a 25 minutos de actividade vigorosa, três dias por semana). Os idosos, por sua vez, estão abaixo dos 50% no cumprimento das metas recomendadas (idênticas às dos adultos). Nos homens, 45% são suficientemente activos, enquanto as mulheres se ficam pelos 28%.
Na mesma altura foi divulgado um estudo da HF-ACTION (que analisou os efeitos do exercício físico na morbilidade e mortalidade em pacientes com insuficiência cardíaca), que dizia que bastaria pedalar cerca de meia hora numa bicicleta estacionária ou caminhar numa passadeira, na maioria dos dias da semana, para reduzir o risco de hospitalização ou morte por insuficiência cardíaca.
O trabalho divulgado em 2009 contou com 2331 doentes, com uma média de idade de 59 anos, de 82 localidades dos Estados Unidos, França e Canadá, que foram seguidos durante dois anos em meio. De acordo com os investigadores, os participantes que estavam no grupo do exercício físico reduziram em 15% o risco de morte e hospitalização por complicações da insuficiência cardíaca.
Um milhão de euros por dia em Portugal com medicamentos cardiovasculares
Quanto a prescrições, em Portugal, o grupo dos medicamentos cardiovasculares é o que também apresenta um maior nível de consumo, representando cerca de
30% dos encargos totais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com medicamentos em meio ambulatório.
Um estudo da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) que analisou o consumo destes fármacos entre 2000 e 2011 concluiu que houve um aumento significativo da sua utilização, o que reflecte a elevada prevalência das doenças cardiovasculares em Portugal, custando cerca de um milhão de euros por dia ao SNS.
O mesmo estudo registou um padrão diferente de utilização de medicamentos, com os portugueses a consumirem medicamentos com substâncias mais caras do que, por exemplo, os suecos ou os ingleses.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Preparar a Equipa Nos Objetivos Táticos Do Jogo


No futebol ou em qualquer outro jogo colectivo é importante analisar os objetivos tácticos que treinamos durante a semana, seja na derrota, seja na vitória.

Enquanto treinadores, durante a semana procuramos treinar todos os aspectos tácticos que fazem parte da nossa ideia de jogo, quer em ações coletivas, quer em individuais, de modo a que possa existir uma maior eficácia coletiva da equipa quando se chega ao jogo.
O processo é simples, e os objetivos são saber o que fazer em duas situações de jogo, quando se tem bola e quando não se tem.

Em termos defensivos não acredito no acaso, acredito em organização, em termos ofensivos acredito no imprevisível, na criatividade.
Quando se tem bola, ou seja fase ofensiva, o objetivo deverá ser manter e fazer circulação de bola, mais agressiva ou passiva consoante o resultado que queremos, tentar a progressão para junto da baliza adversária para criar situações de finalização, tentar em certas zona do campo ganhar no 1x1 e também ganhar faltas em zonas perigosas para o adversário e em todos estes momentos é importante manter o equilíbrio de modo a estarmos equilibrado a peca de bola.

Quando perco a posse de bola os objetivos são os opostos a estes que escrevi, no fundo o futebol é um jogo simples, depois a qualidade individual e coletiva, a motivação, a atitude, o querer, poderá mudar o rumo do jogo, mas o trabalho semanal é importante para a equipa ter os objetivos ofensivos e defensivos definidos e mais importante, saber porque os estão a realizar.

Contudo a magia do futebol, e por muito que treinamos, existe dias que por muitos fatores as coisas não saem no jogo ao domingo e as vezes é muito difícil explicar porque não acontece!
 
«3-5-2? 4-2-3-1? Não se engane amigo, o futebol tem 3 mistérios, tempo, espaço e capacidade de enganar o adversário. O resto são números de telefone " MENOTTI - bi campeão do mundo.»