Até o momento, foi confirmada a morte do motorista do autocarro e ferimentos em onze elementos da comitiva. Raul Danda, deputado independente eleito nas listas da UNITA, revelou que entre esse onze feridos, seis são feridos graves: dois cabindas, três jogadores e um médico.
Rodrigues Mingas, secretário-geral da FLEC, explicou o ataque. «Lamentamos que o autocarro do Togo tenha sido atingido. Nós não atacamos deliberadamente um autocarro cheio de jogadores. Podia ser igualmente o autocarro da Costa do Marfim, ou um autocarro vazio. Estamos em guerra, todas as manobras são permitidas. Angola quer acreditar em paz efectiva em Cabinda, mas isso não acontece», disse
«Fomos atacados como cães», diz jogador
Em declarações à à cadeia de televisão francesa Infosport. Thomas Dossevi, avançado do Nantes, contou que a comitiva viveu momentos dramáticos. «Fomos metralhados como cães. Eles estavam armados até aos dentes... estivemos 20 minutos deitados por baixo dos assentos do autocarro», disse.
Dossevi explicou que, perante este ataque, a equipa pondera não disputar o CAN-2010: «Ninguém pensa jogar, não estamos capazes, pensamos acima de tudo na saúde dos feridos, porque havia muito sangue no chão. Não temos mais notícias, a não ser que foram transportados ao hospital.»
1 comentário:
verdadeira vergonha, este é o mundo para onde caminhamos em que o futebol sera feito de verdadeiras batalhas...
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