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terça-feira, 14 de junho de 2011

O DOPING NO FUTEBOL


Com virtudes e defeitos, o futebol entrou na vida dos portugueses e é considerado um fenómeno de massas, sendo mesmo um fenómeno sociológico dos nossos tempos, o futebol é hoje um desporto-espectáculo cultural de primeira grandeza que atrai um grande numero de espectadores no mundo inteiro. As características psicológicas dos praticantes podem inibir ou predispor para a dopagem, mas o envolvimento social tem-se revelado uma condição determinante da adesão ao consumo de substâncias dopantes onde em certas circunstancias o torna prática comum entre os agentes envolvidos (atletas, técnicos, clínicos e dirigentes) acabando os atletas por acharem normal a dopagem e por outro lado devido às pressões, sentem-se obrigados a recorrer ao seu uso, até porque a cultura de vitória é o objectivo essencial do desporto e aqui as mensagens directas ou indirectas que os treinadores lhes transmitem podem ser factores desencadeantes deste tipo de comportamentos.

De modo mais específico pode-se dividir as causas que levam a adesão da dopagem em causas físicas porque melhoram o desempenho, mantém o nível competitivo, combate a dor e facilitam a recuperação de lesões, psicológicas porque existe incapacidade de lidar com o stress associado á competição, ao medo de falhar que leva o atleta a procura o produto milagroso, o sentimento de imortalidade e invulnerabilidade, a atracão para os comportamentos de risco, a lealdade ao treinador, melhorar a auto-estima, o desejo de ser melhor, ou também problemas pessoais de ordem afectiva, familiar, escolar ou outra.

As causas Sociais podem ser outra causa, devido á pressão dos colegas designadamente para não serem marginalizados, á pressão para vencer, elevadas recompensas matérias e financeiras, a calendários desportivos demasiado intenso ou mesmo porque a dopagem não é devidamente punida.

No âmbito do suporte sócio-emocional é importante criar um clima emocional positivo e de empatia com os atletas o qual permitirá ao treinador compreende-los melhor e ir ao encontro das suas necessidades podendo assim mais facilmente ajudá-los pessoal e desportivamente de modo a não aderirem as condutas anti-desportivas. Outro aspecto importante é que o processo de treino valorize a evolução das competências e prestações dos atletas e equipa e retire a importância exagerada e irracional da vitória na competição.

Muito importante é também o facto de o treinador ser um bom exemplo pessoal de rejeição ao doping e de correcto domínio das metodologias de treino.

O treino psicológico é um valioso instrumento de auto controlo psicológico, resistência ao stress e de optimização do potencial desportivo do praticante que diminuirá a probabilidade de recorrer a métodos alheios ao treino.


2 comentários:

Desporto e Cultura Montemor disse...

Amigo João é com grande alegria que soube que ía continuar ao comando do União de Montemor, assim como do amigo Zé Carlos.
Boa sorte para a próxima época desportiva, que tenho a certeza que será gloriosa para toda a familia Unionista.

Ass: nando

Joao Prates, disse...

Obrigado Fernando, abraço