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terça-feira, 9 de agosto de 2011

COMO GERIR UM BALNEÁRIO


Este é sempre um tema actual que a realidade nos trás, basta ver as diversas opiniões aquando da ida de Villas Boas para o Chelsea, de como sendo tão novo iria conseguir gerir egos de estrelas que já ganharam tudo no futebol.
Em conversa com amigos discutimos se os egos dos jogadores do Chelsea são diferentes dos jogadores do Benfica, dos jogadores do Portimonense ou de qualquer clube de terceira divisão, que é o escalão mais baixo dos campeonatos nacionais.
Pessoalmente a minha opinião é não, porque tão humano é o Lampard como é o Zé da esquina que joga ali nos alguidares de baixo, como tal a sua construção humana não é diferente porque o importante é olhar para o ser humano e entre ele não existe diferenças por isso defendo a ideia que é tão difícil gerir um balneário de um Chelsea ou de um clube de menor dimensão porque as suas dificuldades são impostas pelos egos dos jogadores e em escalões mais baixos por vezes temos situações mais difíceis de gerir do que em clubes maiores porque também existem jogadores em que o seu ego é enorme, por vezes fora da realidade.
Costumo dizer que para trazer um balneário satisfeito apenas teria 11 jogadores, pois assim todos sabem que jogam, contudo o mundo real é diferente, e como em todas as profissões na vida é preciso competitividade para vencer e crescer.
Um treinador terá sempre 11 jogadores satisfeitos, 7 assim-assim e os que ficam de fora ficarão muito insatisfeitos, gerir isto não depende só do treinador, mas maioritariamente dos jogadores, da sua inteligência, da sua capacidade de perceber que o clube está acima de qualquer ego e valorizar a sua estadia no grupo.
Teoricamente deveria acontecer assim, mas sabemos que por vezes não é assim que as coisas se passam porque por vezes é o nosso ID que funciona e acabamos por perder o lado racional.
Como treinador cabe-nos ser justos com o balneário, sabendo que aqueles que não jogam se acharão injustiçados mas o dialogo, a frontalidade terá que estar sempre presente nunca o treinador pode ir em jogos de pressões que acabam por acontecer sempre, acima de tudo mesmo por vezes sendo incompreendido o treinador terá que respeitar aqueles com quem trabalho tendo para ele todos o mesmo respeito e as opções que toma será sempre em prol da equipa, quem não o entender só terá uma solução, a saída!
Como disse uma vez Ferguson, um jogador descontente num balneário é como uma mulher infiel, nunca será leal ao objectivo pretendido pela equipa! Palavras sábias de quem é uma lenda no futebol!

« O QUE NOS DISTÂNCIA É PRINCIPALMENTE QUE TODOS QUEREMOS SER COMPREENDIDOS E NA VERDADE NÃO PARAMOS PARA PRIMEIRO COMPREENDER, POIS O RESPEITO É O ÚNICO CAMINHO» Flávio Sousa



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