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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A DIFERENÇA DE COMPORTAMENTO ENQUANTO JOGADOR TITULAR E JOGADOR SUPLENTE

O tema de hoje vem a propósito das declarações de Lampard após ter marcado de penalti o golo da vitoria do Chelsea sobre o Manchester City.
Este é um problema com que todos os treinadores se deparam ao longo da sua carreira, a insatisfação de jogadores suplentes e da forma como o seu comportamento muda consoante se é titular ou suplente e geri-los por vezes não é fácil e podem afectar o grupo de trabalho, sou da opinião que quando isso acontece, só existe uma saída, a dispensa do atleta.
É impossível afastar a ideia que um jogador não pensa primeiro nele e só depois no grupo, pensar primeiro no grupo e só depois nele requer educação pois todo o ser humano tem como objectivo principal a sua afirmação individual e só depois, se o conseguirmos concentrar nesse objectivo, o colectivo. Por um lado somos uns inveterados egoístas, por outro lado temos o desejo de fazer parte de um colectivo que nos complemente e que nos dê espaço para dentro do colectivo nos afirmamos individualmente.
Enquanto jogador fui observando que aqueles que fizeram a diferença foi aqueles que souberam interagir em grupo e que viram no colectivo uma oportunidade para crescer aceitando as opções que eram tomadas sem azias e apoiando sempre os colegas sem nunca questionar a sua condição.
Estas situações acontecem a maioria das vezes porque por vezes os atletas se julgam intocáveis, com estatuto diferente, outras vezes com muitos anos de clube e que se julgam como atrás referi com um estatuto diferente o que é um enorme erro pensar desta forma.
O futebol é um jogo colectivo em que todos são importantes, sejam titulares, sejam suplentes, para atingir os objectivos pretendidos e um jogador que esteja no banco tem que estar disponível para ajudar a equipa porque se está amuado, com a azia será menos um, valerá a pena um treinador utilizar esse jogar? Para mim, não! Um jogador suplente quando entra é para dar mais a equipa naquele momento, aproveitando entrar fresco, observando onde poderá fazer a diferença no campo, e mesmo antes, é importante no apoio ao colega, incentivando-o cria-lhe motivação positiva.
No treino e treinando bem obriga a que o colega titular continue a treinar bem e quem ganha com isso é a equipa e os próprios jogadores.
Outro aspecto essencial é o seu comportamento no balneário, quem anda com azias, amuado e questionando tudo, cria sentimentos negativos que acaba por afectar o balneário e quando isso acontece...só existe um caminho!

« O trabalho de equipa é um malabarismo constante entre o interesse próprio e o interesse do grupo, o egoísmo é inimigo do espírito de equipa»

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