Orlando, central da Académica esteve mais de um ano parado e no passado domingo regressou aos relvados por apenas 15 minutos pois uma nova no tendão de Aquiles vai obrigar o atleta a mais uma paragem nunca inferior a 9 meses.
Que sente um atleta numa situação destas? o que o pode salvar e voltar a praticar futebol?
O primeiro momento é de desespero, pensa-se que tudo terminou, contudo depois do choque e da aceitação, começa-se a pensar na solução, e é aqui que se vê a fibra de um vencedor perante as dificuldades e um atleta, até pelo que é a sua profissão só pensa em voltar a competir.
Mas o que tem a resiliência a ver com isto? O que é? A resiliência é a capacidade de um individuo ultrapassar os traumatismos e voltar a construir tudo do começo apesar das feridas e voltar a ser bem sucedido na sua vida.
Quem tem como profissão o futebol tem que ter uma grande capacidade de vencer as adversidades e se não tiver esta capacidade dificilmente triunfará, veja-se as adversidades pelas quais um futebolista passa, lesões, castigos, criticas, não ser titular, não ser convocado, não receber salários entre outros problemas.
Contudo um vencedor está preparado para ultrapassar todas estas dificuldades e veja-se dois exemplos concretos, Vítor Baía, Jorge Costa e o próprio Eusébio, marcados por varias lesões graves mas sempre deram a volta por cima.
A resiliência pode-se treinar? Sim, podemos estimula-la e deixo aqui 10 formas de a estimular seja qual for a profissão, ela é útil!
Estreite os laços afectivos, indivíduos resilientes têm uma óptima relação com a família e com os amigos, saber onde onde está quem o ajuda e amparar quem precisa é uma das maneiras de desenvolver essa competência, ser religioso ou participar de organizações sociais também ajudam.
Evite encarar as crises como problemas sem solução, não se pode evitar que situações traumáticas aconteçam, mas podemos mudar a forma de interpretar esses traumas e responder a eles de forma positiva.
Aceite que a mudança faz parte da vida, entender que algumas circunstâncias simplesmente não mudam, podem ajuda-lo a focar-se naquilo que pode ser modificado.
Persiga os seus objectivos, faça planos e metas que o ajudem a alcançar seus sonhos.
Tome decisões práticas, não fique parado diante dos problemas e nem pense que eles desaparecem da noite para o dia.
Aproveite as oportunidades de auto conhecimento, sempre pode se aprender com as situações dolorosas, muitas pessoas transformam as suas vidas e carreiras depois de tragédias.
Tenha uma visão positiva de si mesmo, confie na sua capacidade e nos seus instintos para resolver problemas.
Tenha foco no amanhã, mesmo quando estiver a passar por um momento difícil, mantenha perspectivas de longo prazo.
Esperança é a última que morre, tente visualizar o que quer, mais do que se preocupar com o que tem medo.
Cuide de si mesmo, tenha atenção aos seus sentimentos e necessidades, faça actividades que lhe dêem prazer para manter a mente e o corpo são para os momentos em que você precisará ser resiliente.
Que sente um atleta numa situação destas? o que o pode salvar e voltar a praticar futebol?
O primeiro momento é de desespero, pensa-se que tudo terminou, contudo depois do choque e da aceitação, começa-se a pensar na solução, e é aqui que se vê a fibra de um vencedor perante as dificuldades e um atleta, até pelo que é a sua profissão só pensa em voltar a competir.
Mas o que tem a resiliência a ver com isto? O que é? A resiliência é a capacidade de um individuo ultrapassar os traumatismos e voltar a construir tudo do começo apesar das feridas e voltar a ser bem sucedido na sua vida.
Quem tem como profissão o futebol tem que ter uma grande capacidade de vencer as adversidades e se não tiver esta capacidade dificilmente triunfará, veja-se as adversidades pelas quais um futebolista passa, lesões, castigos, criticas, não ser titular, não ser convocado, não receber salários entre outros problemas.
Contudo um vencedor está preparado para ultrapassar todas estas dificuldades e veja-se dois exemplos concretos, Vítor Baía, Jorge Costa e o próprio Eusébio, marcados por varias lesões graves mas sempre deram a volta por cima.
A resiliência pode-se treinar? Sim, podemos estimula-la e deixo aqui 10 formas de a estimular seja qual for a profissão, ela é útil!
Estreite os laços afectivos, indivíduos resilientes têm uma óptima relação com a família e com os amigos, saber onde onde está quem o ajuda e amparar quem precisa é uma das maneiras de desenvolver essa competência, ser religioso ou participar de organizações sociais também ajudam.
Evite encarar as crises como problemas sem solução, não se pode evitar que situações traumáticas aconteçam, mas podemos mudar a forma de interpretar esses traumas e responder a eles de forma positiva.
Aceite que a mudança faz parte da vida, entender que algumas circunstâncias simplesmente não mudam, podem ajuda-lo a focar-se naquilo que pode ser modificado.
Persiga os seus objectivos, faça planos e metas que o ajudem a alcançar seus sonhos.
Tome decisões práticas, não fique parado diante dos problemas e nem pense que eles desaparecem da noite para o dia.
Aproveite as oportunidades de auto conhecimento, sempre pode se aprender com as situações dolorosas, muitas pessoas transformam as suas vidas e carreiras depois de tragédias.
Tenha uma visão positiva de si mesmo, confie na sua capacidade e nos seus instintos para resolver problemas.
Tenha foco no amanhã, mesmo quando estiver a passar por um momento difícil, mantenha perspectivas de longo prazo.
Esperança é a última que morre, tente visualizar o que quer, mais do que se preocupar com o que tem medo.
Cuide de si mesmo, tenha atenção aos seus sentimentos e necessidades, faça actividades que lhe dêem prazer para manter a mente e o corpo são para os momentos em que você precisará ser resiliente.
Uma pequena historia...
Uma capacidade ímpar de superar problemas – ou “resiliência”, como preferem os especialistas – foi o que salvou o explorador inglês Ernest Schackleton e sua tripulação da morte no início do século passado. Disposto a atravessar a Antártida em trenós puxados por cães, Schackleton partira com 27 homens a bordo de um navio conhecido como Endurance. A menos de 200 quilômetros do destino, porém, a embarcação foi prensada por um imenso bloco de gelo e, dias depois, rachou ao meio. Sem nenhuma possibilidade de pedir ajuda, a expedição padeceu sobre o deserto gelado, durante dois anos, alimentando-se de focas e até dos próprios cães. Sua única chance de salvação consistia em arrastar três pesados botes de madeira sobre a banquisa congelada à procura de uma saída para o mar. Dificilmente, o grupo conseguiria escapar com vida. Mesmo assim, Schackleton tratava de manter a cabeça erguida. Nos momentos de descanso, ele estimulava os companheiros a pensar no que fariam quando voltassem para casa e, às vezes, promovia partidas de futebol sobre o gelo. Essa maneira peculiar de Schackleton resistir às privações da Antártida é lembrada até hoje como a “força milagrosa” que preservou a vida de seus homens até o dia em que, finalmente, eles foram resgatados.
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